terça-feira, 19 de abril de 2011

É pão, Senhor!

É pão, Senhor! Inconfundivelmente pão, Senhor, de que precisamos!


A póstumo penso, que não parecem tão póstumos os meus pensamentos que, de mais em mais, vão confirmados por notícias que vêm a lume, na imprensa internacional e nacional, todos os dias.

Com “ratings” diariamente a leilão e juros que disparam depois de vaticínios de notação, fico com a incómoda sensação que o juro não será tanto a Portugal mas, mais que isso, ao Euro. Será que a “Sam faz Poor” a “Finance” e a “Money” filhas mais obedientes que pródigas de multinacionais, bancos e demais Americanos, financiados pelo Dollar, não queiram eles explorar os recursos naturais do Euro. Pois bem, fica-me o trago amargo que alguém anda a conspirar nas costas visíveis da cena.

Não quero ser má-língua, não vá eu cair numa espécie de dicência do género Mr Sousa Tavares, e na volta descobrir por aí mais um funcionariozeco que a desgoverno cria mais um défice algures nas contas do estado. Mas, com tudo isto, os nobres jockeys deste país continuam a montar o impuro sangue Zé Povinho, e já aí vêm os caddies para jogarmos golfe no Allgarve. Tudo isto me soa a »PIGS« e »lixo« ou estrume, para fazer justiça ao “Triunfo dos Porcos” de George Orwell, porque »todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que os outros«.

Com tudo isto, Páscoa que é, gostaria de inventar uma nova hagiografia ou lenda, que seja, e colocar a Rainha Santa a dizer: É pão, Senhor! Inconfundivelmente pão, Senhor, de que precisamos!

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