quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

2 de Março

Não se lá estarei mas farei por lá estar...



Como é que se evita que um qualquer lesa-pátria chegue ao poder em Portugal? 
Como é que, em geral, se consegue moralizar a vida política e social, e consequentes teias do poder?
Podemos invocar o poder das massas, a sua determinação em episódios esporádicos de descontentamento, mas enquanto o povo não se sentir minimamente incluído nas decisões políticas (excluindo efeitos de campanhas demagógicas manipuladoras, muito orientadas para espicaçar aquele sentimentozinho da populaça), não teremos qualquer resultado prático de escolhas políticas.
Impõe-se uma mudança de paradigma democrático, mais plural, mais participado e mais próximo das reais necessidades das populações, e não das massas ou da populaça e dos lobbies. Um paradigma despido de artifícios e de jogos de poder e onde um determinado sector económico especulativo ruinoso não tenha parte, que é fundamentalmente este que tem arruinado e minado tudo: desde o subprime às PPPs e BPN, BPP, etc.
Enquanto prevalecer uma política de ver-se-cola, de aprendiz de feiticeiro ou alquimista de algibeira, esquecida de que os visados são pessoas reais com necessidades reais, seres que sentem e pensam, dotadas de existência e não ratos de laboratório, isto não irá muito longe.

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